quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Financiar imóvel na Caixa nem sempre é mais barato; compare

Simulação mostra que tarifas e seguros da Caixa podem tornar financiamento 90 mil reais mais caro do que em bancos privados

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Miniaturas de casas em meio a moedas
Miniaturas de casas em meio a moedas: financiamentos devem ser comparados pelo Custo Efetivo Total, e não pelos juros
*Texto atualizado às 18h10 do dia 11/11/2013 e as 19h do dia 12/11/20143 com mais informações sobre como foram obtidas as condições dos financiamentos apresentadas na tabela. 
São Paulo - São Paulo – Quando o assunto é financiamento de imóveis, a imagem daCaixa automaticamente vem à cabeça de muita gente. Mas, apesar de o banco realmente ter algumas das taxas de juros mais vantajosas do mercado, quando outros custos são incluídos, o valor final do financiamento pode ser mais de 90 mil reais mais barato nos bancos privados.
Essa é a conclusão de uma simulação realizada a pedido de EXAME.com pelo site de comparação de produtos financeiros Canal do Crédito, que comparou os custos de financiamentos realizados na Caixa e em bancos privados em um prazo de 30 anos. 
Os financiamentos foram simulados para um imóvel de 500 mil reais, que entra no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e outro de 1 milhão de reais, que fica de fora do sistema. O SFH é um sistema de financiamento regulado pelo Banco Central por meio do qual os bancos utilizam recursos da poupança e do FGTS para quem contrai financiamentos de até 750 mil reais. Pela maior regulação, os financiamentos pelo SFH costumam ter taxas menores.
Veja nos quadros a seguir a comparação entre os custos dos financiamentos realizados na Caixa e dos financiamentos mais baratos encontrados pelo Canal do Crédito para os bancos privados BradescoHSBCItaú e Santander
Imóvel de 500 mil reais
Banco
Com pacote de serviços? 
JurosCusto Efetivo Total1ª Prestação Valor do principal Valor pago com jurosSeguros e taxa de adm.Total
CaixaNão8,85%9,65%R$ 4.105,15R$ 400.000,00R$ 512.024,85R$ 62.692,51R$ 974.717,36
Sim8,30%9,10%R$ 3.935,12R$ 400.000,00R$ 481.333,82R$ 62.692,51R$ 944.026,33
Bancos Privados (melhores condições entre Itaú, Bradesco, HSBC e Santander)Não8,90%9,62%R$ 4.140,43R$ 400.000,00R$ 511.954,63R$ 45.626,60R$ 957.581,23
Sim8,40%9,12%R$ 3.985,96R$ 400.000,00R$ 486.926,32R$ 45.626,60R$ 932.552,92
Imóvel de 1 milhão de reais
BancoCom pacote de serviços? JurosCusto Efetivo Total1ª PrestaçãoValor do principal
Valor pago com juros

Seguros e taxa de adm.Total
CaixaNão9,40%10,06%R$ 8.498,77R$ 800.000R$ 1.085.143R$ 107.385,06R$ 1.992.528,08
Sim8,60%9,27%R$ 8.005,90R$ 800.000R$ 996.180R$ 107.385,06R$ 1.903.565,57
Bancos Privados (melhores condições entre Itaú, Bradesco, HSBC e Santander)Não9,50%10,14%R$ 8.624,85R$ 800.000R$ 1.096.217R$ 82.253,20R$ 1.978.470,75
Sim8,80%9,44%R$ 8.255,85R$ 800.000R$ 1.018.480R$ 82.253,20R$ 1.900.733,32
*Fonte: Canal do Crédito
**Para ambas as simulações foi usado o perfil de uma pessoa entre 36 a 40 anos, mas no primeiro caso a renda mensal considerada foi de 15 mil reais e no segundo de 30 mil reais. Na primeira simulação foi considerada uma entrada de 100 mil reais e na segunda de 200 mil reais. 
***Os financiamentos foram simulados pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual o valor amortizado mês a mês é constante, mas no início do financiamento são pagos mais juros do que no final, o que faz com que as parcelas diminuam com o tempo. 
****As melhores condições dos bancos privados apresentadas na simulação podem não refletir as taxas de balcão que esses bancos fornecem nos financiamentos, que seriam as taxas inicialmente divulgadas. Segundo o Canal do Crédito, as condições apresentadas podem ser obtidas em alguns casos apenas depois que o cliente tiver seu perfil de crédito devidamente analisado pelo banco.
Comparar é preciso
A despeito da crença corrente, de que a Caixa sempre tem os custos mais vantajosos, a simulação permite concluir que sai perdendo quem não faz simulações em diferentes bancos para verificar qual deles oferece as melhores condições. “Mesmo os clientes de alta renda têm na cabeça que o melhor banco é sempre a Caixa. Esse mito ainda precisa ser derrubado. As pessoas hoje sabem que existem outros bancos para financiar imóveis, mas a sensação é de que a Caixa sempre tem taxas menores”, comenta Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito
Conforme ele explica, se a simulação fosse feita apenas com base nas taxas de balcão, que são aquelas inicialmente divulgadas pelos bancos, a Caixa realmente poderia ficar sempre na frente. Mas, como nos bancos privados a taxa é negociável de acordo com o perfil de crédito do cliente, é possível encontrar condições melhores nestes bancos do que na Caixa.
E como o Canal do Crédito é uma empresa especializada em obter as melhores condições de crédito do mercado, para a simulação mostrada na matéria eles conseguiram mostrar as condições que podem ser obtidas por um cliente médio - que não seria nem um cliente do segmento private, nem de baixa renda - que buscasse obter taxas melhores do que as taxas de balcão. 
Contratação de pacote de serviços influencia o custo final
Se o cliente não contratar alguns serviços junto com o financiamento do imóvel, ele não conseguirá obter o melhor crédito nem na Caixa, nem nos outros bancos. 
Como pode ser observado na tabela, a diferença do custo total do financiamento para alguém que não contrata os pacotes de serviços e para alguém que contrata, dentro da própria Caixa, ou entre a Caixa e os bancos privados, pode ser de mais de 90 mil reais. 
Para conseguir as melhores taxas do banco no financiamento, conforme Prata explica, o cliente precisa utilizar, portanto, o pacote de serviços que inclui: a abertura de uma conta com o limite do cheque especial ativo; o uso do cartão de crédito do banco; e a realização de movimentações.“Como a parcela do financiamento é debitada na conta da Caixa, de qualquer forma o cliente vai movimentar dinheiro todo mês lá, mas ele ainda precisará usar o cartão de crédito do banco", explica o presidente do Canal do Crédito. 
Segundo ele, os outros bancos também costumam condicionar a contratação de pacotes de serviços a melhores taxas. Ainda que esse tipo de estratégia possa soar como uma venda casada, Prata ressalta que, como o cliente é livre para fazer o financiamento contratando o pacote de serviços ou não, e como isso é pactuado entre as partes previamente, a prática é legal.
Seguros desbancam vantagens da Caixa 
Por mais que o cliente não se incomode com a contratação do pacote de serviços da Caixa, ou transfira a conta para a Caixa em busca das menores taxas, ainda assim o custo do financiamento pode ser superior ao da concorrência por conta dos seguros.
Segundo disposição do Banco Central, todo financiamento deve incluir o pagamento de dois seguros: o seguro para Morte e Invalidez Permanente (MIP), que quitará o saldo devedor do financiamento em caso de falecimento do mutuário ou invalidez; e o seguro de Danos Físicos do Imóvel (DFI), que cobre prejuízos causados ao imóvel por fatores externos. Ainda de acordo com o BC, os bancos devem oferecer apólices de pelo menos duas seguradoras - uma do próprio banco e outra concorrente.
Exatamente por causa desses seguros a Caixa perde sua vantagem. Na simulação é possível observar que as tarifas e seguros da Caixa chegam a ser 25 mil reais mais caros que os de outros bancos. Ainda que a conta englobe a taxa de administração junto aos seguros, Marcelo Prata explica que essa taxa é regulada pelo Banco Central e é limitada a 25 reais por mês. Portanto, o que mais pesa é de fato o seguro.
“A Caixa pode ter taxas de juros mais baixas, mas a seguradora da própria Caixa e a segunda opção de seguradora que ela oferece acabam tendo um peso maior que a fazem perder para os bancos privados”, explica o presidente do Canal do Crédito.
Ele afirma que para a simulação foram consideradas sempre as seguradoras com os valores mais baixos, que normalmente não são as seguradoras do próprio banco. Mesmo assim, a Caixa tem os valores de seguros mais altos.
Você não deve olhar apenas a taxa de juros
Não é raro que os compradores comparam os custos dos financiamentos apenas pelas taxas de juros. “A diferença que os seguros fazem no custo total não é uma informação corriqueira. As pessoas ainda comparam os custos ou pela taxa de juro, ou pelo valor da parcela. Ao analisar o resultado de uma simulação é preciso ficar atento para enxergar não só a prestação, mas sim o valor do encargo total, que contempla juros, seguros e tarifas”, diz Prata.
É por isso que especialistas batem tanto na tecla de que a comparação deve ser feita pelo Custo Efetivo Total (CET), taxa que engloba todas as despesas com o financiamento que vão além do valor efetivamente pago pelo imóvel.
O CET inclui os juros, os seguros MIP e o DFI, a tarifa mensal de serviços administrativos e a tarifa de avaliação do imóvel e impostos, quando aplicáveis, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF). 
O banco com menor custo para você pode não ser para outra pessoa
As taxas mostradas na simulação são aquelas que seriam oferecidas para um cliente padrão, sem um histórico de relacionamento extremamente positivo ou negativo com o banco. Isso significa que, dependendo do perfil, as taxas podem ser maiores ou menores. 
Conforme Marcelo Prata explica, as taxas variam muito de acordo com o relacionamento do cliente com o banco. Portanto, por mais que a Caixa tenha taxas médias menores do que o Bradesco, por exemplo, se um cliente tem um relacionamento antigo no Bradesco, ele pode conseguir taxas mais vantajosas do que na Caixa.
"Eu conheço pessoas que já conseguiram taxas de até 7,9% ao ano. É um caso fora da curva, mas a taxa depende do relacionamento que o cliente tem com banco. Se o cliente é private e tem investimentos, por exemplo, ele pode conseguir melhores condições", diz Prata. Por isso, mesmo que seu banco tenha fama de ser caro, vale a pena consultar quanto ele cobraria pelo financiamento.
Fonte: Exame.com

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Decoração racionalizada "aumenta" a área útil e cria espaço mais agradável

  • Cacá Bratke/ Divulgação
    O arquiteto Gustavo Calazans mostra como usar a parede em favor da organização nesta quitinete
    O arquiteto Gustavo Calazans mostra como usar a parede em favor da organização nesta quitinete
Imóveis compactos e áreas multifuncionais: essas são as características de grande parte dos lançamentos imobiliários no país, focados em áreas de convívio e lazer generosas, e privativas, econômicas. Com plantas reduzidas que chegam a 19 m², cada vez mais é necessário ganhar espaço e acomodar a mobília e os pertences de modo prático e otimizado. 
Estruturalmente, seja em residências grandes ou pequenas, a conexão funcional dos espaços é um recurso usado para proporcionar maior amplitude aos cômodos antes confinados por paredes e portas que, muitas vezes, são subutilizados. Portanto, especialmente se a sua casa é pequenina, aproveite a interligação entre os ambientes como a do living (jantar e estar) com a cozinha (americana) aplicando, por exemplo, uma mesa ligada à área de cocção. 

Ainda de forma a manter a união entre os ambientes e fazer render o espaço, seja na ala social da casa ou na íntima, criar separações pontuais e minimizar o comprometimento da área demandada pela abertura de portas com dobradiças, opte pelas de correr ou mesmo por cortinas. Esses separadores podem tanto serem adaptados aos limites entre ambientes e suas passagens, quanto fazer o fechamento de móveis, por exemplo nos diminutos quartos dedicados às crianças em apartamentos compactos.
 
Regras de ouro
 
Para que a arrumação e a decoração sejam esteticamente agradáveis, além de eficazes, o primeiro passo é tirar as medidas do imóvel ou do ambiente e respeitar o tamanho limite para a mobília antes de adquiri-la. "É muito comum que as pessoas comprem móveis maiores do que o cômodo comporta, atravancando a circulação", relata a arquiteta Anna Novaes da Conseil. 
Dessa forma, o planejamento básico é fundamental ao idealizar um espaço: "Considere a função que cada elemento terá e garanta liberdade para a circulação mínima, através da distribuição adequada dos móveis e objetos", recomenda a arquiteta Ana Bartira. Portanto, não compre por impulso! Um menor número de peças aliadas aos móveis-coringa como bancos, futons e pufes - que possam ser organizados dentro/junto a outros móveis e retirados quando forem necessários os assentos extra - são alternativas. Outras opções são os móveis multifunção, como o sofá-cama, os planejados (que aproveitam qualquer cantinho, quando bem desenhados) ou os modulares, mais baratos - em relação aos planejados - e disponíveis à pronta-entrega em "home centers".
 
De maneira geral prefira móveis e objetos leves e menores. Ambientes muito poluídos e cheios parecem ainda menores. E quando a concentração de badulaques e outros itens for inevitável, mantenha-a em prateleiras altas ou armários fechados. "A noção de espaço está vinculada ao descanso do olhar", enfatiza o arquiteto Gustavo Calazans.
 
Para o alto ou logo abaixo
 
Uma dica prática para ganhar espaço é deixar o máximo de piso livre ou fixar móveis em paredes. Lembre-se: nós vivemos em ambientes tridimensionais. "Se há pouco espaço, use a parte 'aérea' dos cômodos", ensina Calazans. Isso significa que a altura do ambiente pode acomodar desde prateleiras, nichos e armários, até mezaninos.
 
Considere os lugares que normalmente ficariam sem uso como espaços de armazenagem latentes. Além de olhar pra cima, você pode também observar espaços "abaixo" dos móveis, que tomem a "porção" vazia entre as pernas de mesas ou camas. 

MÓVEIS INTELIGENTES SE ADAPTAM ÀS NECESSIDADES DE USO

  • Divulgação
Calazans lista algumas peças que podem se adequar e ajudar nessa otimização: uma estrutura para a cama com gavetas ou basculante (que permitem guardar travesseiros, mantas e lençóis), sofás e poltronas com nichos em seu corpo (que podem ser usados para armazenar livros, revistas e CDs, por exemplo) ou mesa de apoio e pufes em forma de baú.
 
Outra lição é racionalizar ao máximo o espaço disponível dentro dos armários com boas divisões e acessórios organizadores. Caixas que agrupem as coisas e utilizem melhor a área livre ou embaladores à vácuo são soluções econômicas e assertivas.
 
Por fim, o aproveitamento de pequenos nichos que sobram no imóvel (entre móveis maiores e nas cantoneiras das paredes ou embaixo da escada) pode receber armários menores e estreitos para guardar itens que possam aliviar outras áreas de armazenagem. Copos e taças, por exemplo, não precisam de um espaço profundo.

Fonte: Uol

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Truques que ajudam você a ter uma bela piscina em casa

Preços baixos e truques que ampliam espaço fazem da piscina um sonho possível de se realizar

quintal é pequeno e, muitas vezes, ainda divide espaço com a garagem. Mesmo sendo a falta de espaço uma realidade de muitas casas brasileiras, ela não representa, necessariamente, um empecilho ao sonho de ter uma piscina para relaxar. Com truques visuais e formato adequado, é possível fazer um projeto que agrade toda a família. E a melhor parte: que caiba no orçamento também!
Truques para ter uma piscina em casa
Piscina + prainha
Truques para ter uma piscina em casa
Além de ser uma boa pedida para quem tem criança em casa, a prainha pode ajudar a aproveitar o espaço do quintal destinado à piscina. Foi o que aconteceu neste projeto de Ribeirão Preto (SP), elaborado pela arquiteta Renata Oliveira. “Precisávamos deixar um recuo obrigatório de 1,50 metros. A solução foi de colocá-lo entre a varanda e o anexo do banheiro, criando, assim, maisamplitude ao espaço”, entrega a profissional.

17m2
Truques para ter uma piscina em casa
A piscina foi feita em alvenaria com revestimento em miscelânea de vidro Jatobá. Ela possui cinco jatos de hidromassagem, aquecimento solar e duas luminárias. Seu custo aproximado foi de R$ 20 mil. Uma pequena ponte de madeira faz a ligação entre o banheiro e o restante do quintal. Com isso, a piscina ganhou mais área.

Formato irregular
Truques para ter uma piscina em casa
O espaço destinado à piscina ficava colado à entrada dos carros. A solução? Construí-la encostada à parede e em formato irregular. Com isso, foi possível conquistar 18m2 de área e duas profundidades diferentes: 1,30m e 1,50 m. Construída pela arquiteta Maria Zelinda com ajuda da loja Planeta Água, de Atibaia (SP), a piscina possui estampa Sibrape Green, prainha, iluminação,hidromassagem e queda d’água. Preço: Aproximadamente R$ 10.617,00, inclusos o vinil, mão de obra da construção, equipamentos de filtragem e dispositivos de hidromassagem.
Para baixinhos

Truques para ter uma piscina em casa
Com 9 m2 e 1,20m de profundidade, esta piscina foi feita sob medida para os filhos do casal de moradores. Seu baixo custo – aproximadamente R$ 6 mil – deve-se a escolha do material: vinil. “Seus benefícios são montagem rápida, fácil manutenção no dia a dia e preço mais acessível do que uma piscina convencional”, explica Cris Negreira, arquiteta do Estúdio On, de São Paulo (SP). Para que o frio da cidade da garoa não espantasse a criançada, os pais optaram por complementar o aquecimento a gás com telas solares.
Truques que ampliam
: a piscina ficou bem rente ao muro. Entretanto, a pequena floreira ajudou a disfarçar a falta de borda da piscina, deixando o espaço com uma aparência maior. O deck redondo também cria amplitude visual e camufla o quintal apertado.
Texto Leonardo Valle/colaborador
Fotos: Acervo pessoal, Paulo Schilik e André Fortes/ Divulgação

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Dicas para escolher a cadeira ideal para a mesa de jantar

Antes da compra, lembre-se de que o conforto ao sentar-se é essencial
Para cada tipo de ambiente normalmente escolhemos um estilo de mobiliário e, por conta disso, o mercado oferece uma infinidade de opções de cadeiras.
A cadeira deve ser confortável (Fotos: Thinkstock)
Na opinião do designer Paulo Henrique Cerello, da loja Armando Cerello, antes de tudo, o conforto ao sentar-se é primordial. “Para uma refeição, trabalho ou qualquer atividade que façamos sentados à mesa devemos estar confortáveis e manter a postura adequada para prevenir qualquer tipo de mal estar”, recomenda.
Segundo ele, quando escolhemos as cadeiras também devemos decidir se queremos as peças com ou sem braços. “Em geral, as cadeiras com braços nos confortam um pouco mais, pois oferecem apoios que acomodam nossos cotovelos”, afirma.
Em locais pequenos é preciso optar por cadeiras sem braços
Outro fator que precisa ser analisado é o espaço físico de que dispomos para acomodar as mesas e cadeiras. Em locais pequenos devemos optar por cadeiras sem braços. Se o ambiente tiver área maior, podemos optar por mesclar peças com e sem braços ou colocar todas iguais.
O designer alerta que é preciso prestar atenção também à altura dos braços das cadeiras em relação à altura da mesa. “Normalmente devemos escolher mesas com alturas que comportem acomodar os braços das cadeiras por baixo, pois quando nos sentamos à mesa aproximamos as cadeiras para nos posicionar melhor”, explica. Também é interessante tomar cuidado para não escolher mesas com bordas de tampos muito largas, pois podem atrapalhar a entrada dos braços das cadeiras por baixo do vão das mesas, muitas vezes danificando as peças.
Estilos – Os estilos mais comuns de cadeiras para a mesa de jantar são coloniais, rústicas, retrôs, clássicas e minimalistas. “Na hora de combinar as cadeiras com a mesa de jantar podemos ser conservadores e escolher todas as peças do mesmo estilo. Também temos a opção de combinar estilos completamente distintos, o que normalmente é a melhor opção nos dias atuais, deixando os ambientes menos monótonos visualmente e criando uma harmonia eclética que une os diversos ambientes da casa”, recomenda o designer. Com isso, não ficamos presos a um estilo só e podemos variar o mobiliário dos cômodos com mais facilidade.
Cerello acredita que devemos compor os ambientes com todas as peças que fazem parte da decoração. “As cadeiras e as mesas frequentemente são aliadas a aparadores ou bufês, que amparam o serviço da mesa, acomodando todos os apetrechos que farão parte das refeições.”
No mercado encontramos uma diversidade grande de modelos
Materiais – No mercado encontramos uma diversidade muito grande de materiais, como madeira, estofados, alumínio, fibras naturais, ferro e materiais sintéticos – plásticos e variados polímeros. “É importante definir em qual ambiente vamos colocar o mobiliário. Peças para áreas externas necessitam de materiais que não sofram com a ação das intempéries, como alumínio, aço inox, fibras sintéticas e polímeros plásticos”, avalia. Já para os ambientes internos, devemos escolher os que forem mais agradáveis esteticamente e confortáveis.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cozinhas e banheiros: qual o melhor modelo de cortina e persiana?

Questões como manutenção e a presença de umidade e gordura exigem cuidado na escolha do material para estes ambientes
Tecidos com tratamento antiestático inibem bastante o acúmulo de pó e gordura
Na decoração de cozinhas e banheiros há sempre uma dúvida muito comum: qual o melhor produto e tecido para cobrir as janelas? Não há como evitar na cozinha a presença da gordura e da fumaça, por melhor que seja o exaustor. Assim como a umidade e o vapor são constantes no banheiro.
Considerando todos estes elementos, a escolha do tecido e do modelo da cortina e persiana exige um cuidado especial.  “As persianas evoluíram bastante, principalmente no que se refere à tecnologia, permitindo sua utilização nas cozinhas e banheiros, o que antes era impensável”, destaca a arquiteta Estela Netto.
A evolução dos tecidos é responsável em grande parte por esta flexibilidade no uso das cortinas e persianas. “A tela solar, feita com PVC e fibra de vidro, pode ser limpa com pano úmido e sabão neutro quando ainda está em uso, ou seja, dependurada mesmo. Não é preciso tirá-la da janela para limpá-la”, exemplifica a profissional. Há ainda, tecidos com tratamento antiestático, que inibe o acúmulo de pó e gordura.
Persianas bloqueiam o calor e proporcionam privacidade
Segundo a arquiteta Iara Santos, os modelos de persiana mais indicados para o banheiro e cozinha são: alumínio, rolô e romana. “Elas controlam a entrada de luz, bloqueiam o calor e proporcionam privacidade”, explica Iara. Já Estela Netto destaca que o uso de persianas é vantajoso em diversos ambientes. “O único ambiente da casa onde a cortina ainda é mais indicada do que a persiana é no quarto. No restante dos espaços, a persiana é sempre recomendada. Ela confere praticidade, leveza e modernidade, além de um toque de beleza”, completa Estela.
Outro aspecto que deve ser observado, sobretudo nos banheiros, é a necessidade do controle da privacidade. As Cortinas Rolô em fibra de vidro e PVC são resistentes à umidade e também impedem a visão de quem está dentro deste ambiente. Também é possível optar por tecidos sintéticos, que não são alterados com a umidade e podem ser limpos com detergente, ou pelas persianas com lâmina de alumínio, que dificulta a fixação da sujeira.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cor-de-rosa e detalhes suaves dão o tom ao quarto da Barbie

Ideal é criar um ambiente que mostre como a personagem se sentiria em seu próprio dormitório
Tom cor-de-rosa prevalece no quarto da Barbie (Fotos: Divulgação)
Vídeo gamescomputadores e tablets são equipamentos que fascinam as crianças dos dias de hoje, mas as bonecas não ficaram esquecidas no fundo da caixa de brinquedos. Meninas apreciam aparelhos eletrônicos, mas também gostam de se sentirem princesas. Um quarto inspirado naBarbie pode ser o ambiente perfeito para estimular a imaginação das garotas.
Apesar do tema ser a boneca, o quarto pode fugir de elementos óbvios, como a estampa em todos os locais. “É interessante criar um ambiente que mostre como seria a visão da Barbie em seu próprio quarto”, recomenda a arquiteta Adriana Victorelli.
Pequenos detalhes deixam o quarto personalizado sem causar um ambiente poluído visualmente. “Evite estampar o nome ou imagem da boneca em todo o canto”, sugere a especialista. Com itens que remetem à Barbie a decoração já fica subentendida.
Barbie pode estar em detalhes como em adesivos na parede
Para o local de dormir não ficar com visual maçante, Adriana indica que se leve em consideração as cores e referências que remetem à Barbie. O cor-de-rosa é peça chave, mas pode ser harmonizado com tons como branco e amarelo, de acordo com a profissional.
“O rosa suave fica agradável aos olhos”, diz Adriana, que sugere que uma das paredes seja pintada nesta tonalidade. “Em um fundo mais claro pode-se aplicar detalhes com cores mais fortes, como flores coloridas ou outros itens em pink”, diz a arquiteta. Brilhos também podem fazer parte do visual, mas é sempre importante saber dosar para que o ambiente não fique muito carregado e perca a delicadeza.
Tema não precisa ser óbvio. O nome da boneca pode estar estampado na cadeira e almofadas, mas sem exageros

Inicial da boneca pode estar estampada até mesmo no tapete
Papéis de parede também chamam atenção e podem estampar uma das paredes do quarto para que esta receba destaque e o ambiente não fique cansativo. “Poá rosa e outros tecidos mais femininos são interessantes para o quarto da Barbie”, diz Adriana.
A orientação da arquiteta é fugir de borders, que são aquelas faixas de papel de parede. “Eles dão um visual muito óbvio e é preciso decorar com personalidade”, afirma. Para dar ainda maior destaque à parede, a sugestão de Adriana é colocar um adesivo do perfil da Barbie ou da inicial do nome da boneca.
Um dormitório que seja muito carregado de imagens da Barbie logo perde sua “vida útil”, pois a criança se cansa do visual tão marcante e em breve é preciso decorar o local novamente. Portanto, a ideia é apostar em itens que podem ser substituídos facilmente. “A cama pode ter uma linguagem neutra para que o móvel seja reaproveitado futuramente”, diz Adriana.
Bonecas podem fazer parte da decoração e rede mosqueteiro confere ar romântico ao quarto

Dossel deixa o visual ainda mais lúdico
Itens que favorecem a decoração - Há no mercado diversos tipos de roupas de cama da Barbie, desde lençóis estampados com a face da boneca até os mais discretos, que trazem somente o nome dela. Tapetes, pufes e espelhos também estão na lista dos incontáveis itens disponíveis para enfeitar o quarto com o tema da boneca.
Puxadores de móveis também podem ser trabalhados. “Há opções com brilhos e swarovski”, diz Adriana. Os lustres também ganham atenção especial. Os que têm somente uma lâmpada e alguns pendentes de pingentes deixam o quarto com ar mais romântico, segundo a arquiteta. Lustres que imitam cristais com pontos de iluminação de LED também traduzem a linguagem da Barbie, de acordo com a profissional.
Corações aplicados na parede deixam o ambiente mais delicado
Espelhos com molduras no estilo veneziano também acrescentam no estilo do quarto. Se optar por um dossel (uma armação que fica em cima da cama), o tecido translucido confere uma atmosfera mais lúdica, assim como a rede mosqueteiro, que forma um véu em cima do colchão.
Móveis brancos fazem com que a tonalidade “quebre” um pouco o excesso de cor-de-rosa

Fonte: Revista Zap Imóveis

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conheça as novidades para a decoração de espaços de trabalho

Profissionais apostam em um design aliado a tecnologia e a integração de todos que trabalham e colaboram para a empresa
A tendência hoje dos espaços de trabalho é agrupar ambientes de diferentes perfis em um mesmo escritório. Essas propostas contemplam espaços abertos, bancadas contínuas, recursos multimídias e mobiliário que permite fácil reconfiguração. Foi o que o ZAP Imóveis viu durante a abertura da mostra Casa Office 2012 que nesta edição acontece no Cidade Jardim Corporate Center do dia 26 de novembro ao dia 7 de dezembro.
A quinta montagem conta com um time estrelado de profissionais do segmento de arquitetura e decoração, como Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa, Athie Wohnrath, Betty Birger, Carlos Rossi, Fernanda Marques, Fernando Brandão, João Armentano, Marcio Mazza, Moema Wertheimer e Rocco e Vidal. Confira os ambientes e as propostas de cada um:
Com este projeto Carlos Rossi, espera mostrar uma nova maneira de aliar trabalho ao conforto e sustentabilidade (Fotos: Verônica Lima/Divulgação)
Design e tecnologia - O projeto de 363 m² da C.R Concept sugere um conceito de espaço de trabalho diferenciado e exclusivo. “Minha intenção foi minimizar a sensação fria e impessoal tão característica nos espaços empresariais, usei acabamentos e mobiliários especiais para oferecer uma ambientação acolhedora que prioriza a valorização da dimensão social e corporativa nas empresas”, explica Carlos Rossi.
Ambientes abertos e participativos – A proposta da Arquitetura Global foi projetar um espaço dedicado à criação, com ambientes abertos e participativos – que estimulam as relações interpessoais – e com uso da tecnologia para conectar-se a diferentes partes do mundo.
Casa aberta – O projeto de 185 m² da arquiteta Betty Birger combinou o aconchego doméstico com a eficiência de um ambiente empresarial.  De acordo com a profissional, neste ambiente a pessoa pode viver e trabalhar. Receber sua equipe e fazer do espaço íntimo um ponto de encontro e troca de ideias. “O que estamos propondo vai além do tradional home office”.
Moema Wertheimer projetou um ambiente capaz para diversas situações
Espaço camaleão – Com 410 m², o projeto da arquiteta Moema Wertheimer distingue-se dos ambientes corporativos comuns e normalmente engessados, pelas habilidades de adequação às mais inerentes situações do dia a dia, exatamente como a espécie de lagarto, na qual o espaço foi inspirado. Assim, o que se vê nesse projeto é a capacidade de mimetização às várias demandas de um escritório, que vão desde workshops, aulas, pesquisas até momentos de introspecção, reflexão e inspiração.
Marcio Mazza criou um espaço gastronomico
Arquitetura de sabores – Este ambiente foi criado para um casal envolvido com o mundo da gastronomia. Segundo o arquiteto Marcio Mazza, a ideia foi fazer um cenário lúdico, sedutor, adequado ao trabalho, ao convívio, ao prazer e à cultura. “Minha sugestão foi divulgar a trilogia design, sabor e prazer aliada ao bom gosto e à criatividade”, conta o arquiteto.
Andrade Azevedo criou ambientes que lembram cápsulas espaciais
Incubadora de ideias – O escritório Andrade Azevedo criou ambientes que lembram cápsulas espaciais para oferecerem diferentes maneiras de concentração durante o trabalho e podem acolher grupos ou profissionais isolados, “Sobre uma base de cor cinza, colocamos tons vibrantes de azul verde, laranja e vermelho, que ajudam a destacar os diversos amabientes criados”, contam Claudia Andrade e Marcos Azevedo.
Fernanda Marques foge do convencional e cria ambiente com muito requinte
Mais do mesmo – A criadora deste projeto, Fernanda Marques, queria sair do convencional do mercado corporativo. Para atingir seu objetivo, apostou na nobreza do mármore, para delimitar áreas específicas no piso, no requinte dos detalhes do projeto. “Assim foi possível imprimir personalidade e sofisticação ao ambiente, sem caracaterizá-lo, presercando o perfil masculino e despojado.
AW aposta em um layout livre de divisórias
Conectado ao negócio e às pessoas – O ambiente de trabalho sustenta e traduz a identidade de uma corporação, mas deve também acompanhar as mudanças de comportamento da sociedade. O escritório projetado pelos arquitetos rgio Athiè e Ivo Wohnrath ocupa uma área de 600 m² e exibe um layout livre de divisórias, estimulando a colaboração, a inovação e a produtividade.
Fernando Brandão inspira-se na China para criar um ambiente de trabalho
China como fonte de inspiração – O arquiteto Fernando Brandão buscou na China inspiração para projetar esta sala de trabalho. A cor vermelha e pinceladas de preto distribuídas por móveis e outros elementos predominam na área de 250 m². Além disso, o dragão, símbolo sagrado chinês, é um dos destaques do ambiente.
Ampla mesa verde-esmeraldo é o destaque da obra de João Armentano
Escritório diretor de jornalismo – De acordo com o arquiteto João Armentano, o projeto de 185 m² foi criado para ser um espaço amplo e moderno. “Hoje os escritórios devem ser confortáveis, funcionais, irreverentes e modernos”, afirma Armentano.